13/04/2024
Nietzsche e Deleuze: a estética das alegrias
É forçoso reconhecer que a humanidade passou a crer na salvação porque deixou de crer na vida, e só carece das promessas porque detesta o mundo que ela mesmo criou, oposto à vida e a Terra, o mundo das tristezas e da servidão. Confrontando essa realidade, este livro abre uma pequena brecha na rocha do mundo (TENNESSEE, 2004), pois afirma a possibilidade de que cada indivíduo construa uma outra relação com a vida, uma relação afirmativa, na qual a vida terrena é apresentada sem a crosta pestilenta das carências e das faltas, do medo e da culpa, produzidas pela civilização. Em resumo, como sugere Nietzsche e Deleuze, aqui afirmamos a vida como uma força intensamente poderosa, isto é, a vida como o jardim das delícias e..., e...., e.... como a estética das alegrias.