15/06/2020
Prorrogação de prazos de dossiês temáticos - Revista Em Construção
A Revista Em Construção: arquivos de epistemologia histórica e estudos de ciência, tendo em vista o momento de crise sanitária, política, econômica e social pelo qual passam as/os pesquisadoras/es brasileiras/os, torna pública a prorrogação dos prazos de recebimento de trabalhos para as duas chamadas de dossiês em aberto. Tal decisão, reflete o comprometimento do corpo editorial da Revista para com ações que visam a diminuição de assimetrias nas relações de gênero no meio acadêmico e editorial científico durante e, sobretudo, após a pandemia.
Mais informações em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/emconstrucao/index
Chamada de trabalhos para o Dossiê: Diásporas, Dissidências e Devastações | |
CHAMADA ABERTA PARA O DOSSIÊ: Diásporas, Dissidências e Devastações Orgs: Cassiana Rodrigues (Doutoranda do Instituto de Medicina Social/UERJ); Flávia Souza (Doutoranda do Instituto de Medicina Social/UERJ); Gabriela Barreto (Doutoranda do Instituto de Medicina Social/UERJ); Kelly Diogo (Doutoranda do Instituto de Medicina Social/UERJ). O sistema mundo/colonial/capitalista/ patriarcal/heteronormativo/ cristão/militar promoveu devastações e produziu o mundo como o conhecemos (KILOMBA, 2019). Em outras palavras, o colonialismo forçou e continua promovendo o espalhamento, a obliteração e o genocídio dos povos que se encontram, como nos alerta Krenak (2019), na ÃÂÃÂperiferia da humanidadeÃÂÃÂ. Seus corpos e suas práticas - dissidentes da norma colonial - seguem resistindo enquanto sobrevivem e atravessam o fim do mundo como o conhecemos reconstituindo outra (s) existência (s). Este dossiê reunirá produções que se propõem a (re)construir outro pensamento e ação-política contra colonial e anti cisheteronormativa. O intuito é rompermos com uma ciência estanque que legitima e monopoliza o saber universal e eurocentrado enquanto desumaniza corpos a partir de concepções racistas e LGBTQfóbicas (COLLINS, 2019; GUEDES, 2017). Sabemos que os estudos da contra colonialidade vão muito além de um projeto acadêmico. No nosso entendimento, a contra colonialidade consiste também numa prática de oposição e intervenção que surgiu desde quando o primeiro sujeito colonial reagiu contra os desígnios imperiais do homem branco colonizador (GROSFOGUEL, 2011; MALDONADO-TORRES, 2016). E assim, os povos em diáspora e aqueles que se desviam da norma branca cisheteronormativa resistem às degradações ontoepistemológicas ocidentais (SILVA, 2014). Desta forma, propomos narrativas nos formatos de artigo acadêmico, resenha, relato de experiência e que versem sobre todas e quaisquer formas de saberes contra coloniais, seja a saúde, a educação, ciências humanas em geral, cosmologias indígenas e africanas, etc. Prorrogado o prazo para o envio de trabalhos: 07/09/20 Previsão da publicação: 01/2021 |
Chamada de trabalhos para o Dossiê: Qual é o valor da ciência? O debate em metafísica e axiologia da ciência no século XX |
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Qual é o valor da ciência? O debate em metafísica e axiologia da ciência ao longo do século XX. Orgs. Dr. Vinícius Carvalho da Silva (Pós-doutorando no Instituto de Medicina Social da UERJ. Professor da Universidade Estadual do Tocantins) Dr. Eduardo Simões (Professor da Universidade Federal do Tocantins) Dr. André de Oliveira Mendonça (Professor do Instituto de Medicina Social da UERJ) Prorrogado o prazo para o envio de trabalhos: 31/03/21 |