Diretrizes para a Coluna Anpof
A Coluna Anpof é um espaço democrático de expressão que tem como objetivo a publicação de artigos e ensaios produzidos pela comunidade filosófica que, além de dar visibilidade às pesquisas realizadas nas mais diversas áreas, busquem dialogar com questões contemporâneas a fim de contribuir para o debate público. Também são aceitos textos de homenagem e traduções.
Ocasionalmente, os textos submetidos à Coluna Anpof podem ser divulgados, com a permissão das autoras e autores, no Le Monde Diplomatique Brasil, veículo com o qual temos parceria.
Critérios para submissão:
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As submissões devem ser feitas em língua portuguesa com extensão entre 500 e 1500 palavras no corpo do texto;
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Os textos devem ser inéditos e podem ser produzidos por qualquer pessoa que pertença ou tenha pertencido a algum programa de pós-graduação em Filosofia, contemplando estudantes de mestrado e doutorado;
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Cada autor/a poderá publicar 1 (um) texto por trimestre;
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A princípio, estamos abertos a textos sobre qualquer tema ou tradição filosófica, desde que não veiculem nenhuma forma de preconceito ou discurso de ódio;
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Os textos devem vir acompanhados de uma minibiografia;
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Os textos podem ser submetidos pelo e-mail: comunicacao@anpof.org.br, indicando no campo "assunto": Submissão para a Coluna Anpof. Será avaliada apenas a versão final do texto.
Radar Filosófico
Espaço dedicado à divulgação de trabalhos recém-publicados, sobretudo, por pesquisadoras/es em início de carreira. Os textos publicados mensalmente nesta seção da Coluna Anpof serão selecionados de acordo com a originalidade do trabalho e capacidade de transmissão do conteúdo em linguagem não-especializada, além dos critérios de inclusão e representatividade (mulheres, negros, indígenas e filósofas e filósofos das regiões norte e nordeste).
Critérios para submissão:
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Os textos não podem exceder o limite de 800 palavras, e não devem conter referências bibliográficas ou notas de rodapé;
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Devem ser escritos em uma linguagem acessível, evitando termos técnicos e linguagem especializada;
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Devem expor o conteúdo de um artigo ou capítulo de livro recém-publicado, isto é, até no máximo 6 meses antes da data de submissão do texto à coluna. Levaremos em consideração a data de publicação (que deve ser indicada na submissão) e não a data da edição do periódico em questão. O artigo pode ter sido publicado em periódico nacional ou estrangeiro, desde que a pesquisadora ou pesquisador esteja vinculado/a a uma instituição brasileira;
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A princípio, estamos abertos a textos sobre qualquer tema ou tradição filosófica, desde que não veiculem nenhuma forma de preconceito ou discurso de ódio. No entanto, periodicamente faremos chamadas com tópicos específicos;
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Os textos devem vir acompanhado de uma minibiografia do autor ou autora, um link para o artigo completo publicado e, opcionalmente, uma fotografia recente;
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Os textos podem ser submetidos pelo e-mail: comunicacao@anpof.org.br, indicando no campo "assunto": Submissão para o Radar Filosófico.
A Filosofia entre juÃzes, bispos e capitães: sobre pobreza, resistência e formas de vida (1)
Prof. Dr. Hélio Alexandre da Silva (2)
Professor de Filosofia da UNESP/Franca
10/06/2019 • Coluna ANPOF
De Rousseau a Marx, de Kant a Rancière, a pobreza tem sido tema da filosofia, ainda que um tanto marginal. Sempre tida, ao menos na aparência, como filha bastarda do processo civilizatório, a experiência da falta e da privação não deixa de ser compreendida como um problema de real grandeza, em boa medida graças às consequências (…)
Epistemologia em tempos de crise
Breno Ricardo Guimarães Santos
Professor Adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia
28/05/2019 • Coluna ANPOF
Pensemos na brincadeira “telefone sem fio”. Para quem não se lembra ou não conhece a brincadeira, aqui vai um guia rápido. Forma-se uma fila de pessoas; a primeira pessoa da fila inventa uma frase e transmite para a segunda; a segunda transmite para a terceira, e assim por diante. A graça da brincadeira era ver de que modo a frase chegari (…)
Filosofia, modo de usar.
Alexandre de Oliveira Torres Carrasco
Professor do Departamento de Filosofia UNIFESP
23/05/2019 • Coluna ANPOF
Não faz muito tempo que a filosofia entre nós tinha algo de excêntrico. Faltava-lhe não sei o que de ordinário, de cotidiano, de prosaico. Tudo também se resume a entender quem seria esse “nós”, também um dos “nós” da questão, mas sigamos. O fato é que, repentinamente, pelo menos para efeito retórico, parece que não só, (…)
O nome da confusão
Amaro Fleck
Professor de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais
21/05/2019 • Coluna ANPOF
Por isso, em vez de insistir na mobilização da classe trabalhadora na porta das fábricas, os comunistas teriam passado a priorizar, em algum momento do século vinte, a infiltração de seus quadros em jornais, rádios e televisões; nas escolas e nas universidades; nas editoras e nos centros culturais  (…)
Por que não a Filosofia?
Franciele Bete Petry - UFSC (1)
Doutora em Filosofia e em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina com doutorado sanduÃche na J. W. Goethe Universität (Alemanha)
06/05/2019 • Coluna ANPOF
Uma sociedade que decide condenar a Filosofia precisa explicar por que o faz. Ela é inútil? Supérflua? Desnecessária? Seja qual for o adjetivo usado para (des)qualificá-la, será necessário argumentar para defender uma posição. E argumentar, com honestidade intelectual, requer apresentar boas razões para que uma determinada conclusão possa se (…)
"Nós, os inimigos"
Prof. Dr. André Constantino Yazbek
Doutor em Filosofia (PUC-SP),Professor Adjunto de Filosofia eChefe do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense - UFF
03/05/2019 • Coluna ANPOF
Algumas declarações do atual Ministro da Educação, Abraham Weintraub, com intervalos de poucos dias e devidamente acompanhadas de afirmações de mesmo quilate proferidas pelo senhor excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, dão o tom exato da espécie de narr (…)
O antifilósofo
Filipe Campello
Doutor em filosofia pela Universidade de Frankfurt, pós-doutorado pela New School for Social Research (Nova York). Professor de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco
18/04/2019 • Coluna ANPOF
Prof. Dr. Filipe Campello (1) Certas ideias em destaque no Brasil de hoje deveriam provocar indignação não só naqueles com posições polÃticas de esquerda, mas em quaisquer simpatizantes da tradição liberal. Pois embora divirjam sobre vários assuntos, esses dois lados do espectro polÃtico possuem visões semelhantes sobre a defesa da dignidade (…)
O recrudescimento da obliteração da Filosofia diante de uma conjuntura reacionária (ou) sobre o papel constitucional de um governo que se supõe republicano num Estado democrático de direito
Prof. Dr. Jozivan Guedes
PPG/Filosofia-UFPIDoutor Filosofia-PUCRS
12/04/2019 • Coluna ANPOF
Ouço, agora, porém exclamar de todos os lados: não raciocineis! O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai- vos! O financista exclama: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote proclama: não raciocineis, mas crede! [...]. Eis aqui por toda a parte a restrição da liberdade (KANT. Was ist Aufklärung). Nada mais relevan (…)
O ensino de Filosofia e a reforma educacional: o que fazer?
Christian Lindberg
Professor vinculado ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFS e ao Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO/UFPE).
05/04/2019 • Coluna ANPOF
Prof. Dr. Christian Lindberg - UFS A reforma do ensino médio compreende uma série de alterações no escopo legal do paÃs que ocorreu nos últimos três anos. Pode-se considerar, além da lei nº 13.415/2017, a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (BNCC/EM), as Diretrizes Curriculares Nacional para o Ensino Médio e a Educação Profis (…)
O que estamos fazendo com os nossos meninos?
Érico Andrade
Professor do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco
15/03/2019 • Coluna ANPOF
É evidente, contudo, que os matadores de Suzano, a exemplo do que ocorreu em Realengo, estavam armados, tinham estudado na escola e sofreram bullying. Mas, nem mesmo o somatório desses fatores explica porque aqueles jovens fizeram algo que a maior parte das pessoas não faria, mesmo quando confrontadas com as mesmas cir (…)