Publicações do GT (Conexões, nº 3)

09/06/2023 • GT Filosofia e Psicanálise

Neste nº 3 do Conexões, contamos com a publicação dos livros de:

  • Dr. Guilherme Marconi Germer (UFMS); e
  • Profª. Drª. Maria Cristina de Távora Sparano (UFPI).

Veja a seguir:

 

Livro: Schopenhauer, Freud e a religião

Autor: Dr. Guilherme Marconi Germer (UFMS)

Editora: Appris

“Em Schopenhauer, Freud e a religião, livro que tem origem na tese doutoral de Guilherme Marconi Germer, o autor assume, com notável competência e dedicação, duas ousadas e difíceis tarefas: por um lado, apresentar uma análise comparativa do tratamento dado à religião, em suas respectivas obras, por Arthur Schopenhauer e Sigmund Freud; e, além disso, por outro lado, evidenciar como a Psicanálise de Freud conserva as marcas indeléveis de uma influência de Schopenhauer, tanto em relação a alguns de seus conceitos clinicamente relevantes - como o inconsciente, as formações oníricas, e a repressão -, quanto relativamente a aspectos nucleares de sua metapsicologia – dos quais a teoria das pulsões e a questão da natureza e função da religião apresentam-se como de importância estratégica.”

Dr. Oswaldo Giacoia Jr. (Unicamp/PUCPR)

 

Livro: Memórias de Significância

Autor: Profª. Drª. Maria Cristina de Távora Sparano (UFPI)

Editora: CRV

Lacan no texto "Da Incompreensão e outros temas", em “Estou falando com as paredes” (2011), diz que há, em certos contextos de discurso, uma escolha que é a de escutar um texto, mas também uma escolha menos arbitrária que é a de vir a escutá-lo em função de elementos da memória. Isso tem um significado e comporta um signo, de um sujeito que desliza na cadeia de significantes do discurso. No entanto, a unidade de vários significantes não é um significado, mas uma significância. A significância é uma "extração" e se encontra entre dois significantes num espaço vazio. Ela serve para aproximar coisas com um grupo mínimo de significantes, como, por exemplo, nas palavras de um provérbio. Nesta obra, Maria Cristina de Távora Sparano traz-nos a escuta deste valor de significância que está “entre” as palavras, que se refere às coisas, mas não são as coisas, apenas indícios que os significantes servem para aproximar e destacar.