A LIBERTAÇÃO DA NATUREZA?

N. 15 (2013) • Artefilosofia

Autor: Andrew Feenberg

Resumo:

Este artigo apresenta a concepção marcuseana de “libertação da natureza”. Isto porque na maior parte da teoria marxista, a noção de libertação limita-se aos seres humanos, mas no pensamento de Marcuse não há separação entre humano e o natural. Dessa maneira, Marcuse prevê uma reconciliação com a natureza por meio de uma nova prática técnica baseada em uma forma estética de objetividade. Ele busca legitimar a natureza experimentada, incorporando-a no processo histórico, em oposição à construção a-histórica da natureza na ciência. Ao mesmo tempo, ele não invalida o conhecimento científico e tecnológico, que ele admite ser essencial para qualquer sociedade moderna, incluindo uma sociedade socialista. Assim, a experiência é revalorizada, não em oposição à ciência, mas como um campo ontológico alternativo que interpenetra e coexiste com a ciência e reivindica seus próprios direitos e importância.

Texto Completo: https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/raf/article/view/530/486

Artefilosofia

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Revista de Estética e Filosofia da Arte do Programa de Pós-graduação em Filosofia - UFOP

Journal of Aesthetic and Philosophy of Art. Graduation Program on Philosophy – UFOP