Objeções marxistas? Adorno e Benjamin na “encruzilhada de magia e positivismo” dos anos 30

n. 3 (1997) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Marcos Nobre

Resumo:

O debate entre Adorno e Benjamin na década de 30 sempre foi interpretado tendo como parâmetro um certo hegelo-marxismo por assim dizer oficial do Instituto de Pesquisa Social. Esse artigo pretende mostrar o equívoco desta tese, apontando para a necessidade da reconstrução do referido debate a partir do pano de fundo dos escritos de Benjamin da década de 20. Não se encontrará aqui a demonstração cabal desta tese, mas tão-somente o realce de elementos que possam conduzir a tal.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i3p45-59

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64747

Palavras-Chave: Adorno, Benjamin, Marxismo,Década de 30

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.