De Kant a Fichte: apercepção como fundamento
n. 9 (2007) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Thiago S Santoro
Resumo:
O PRESENTE ARTIGO PRETENDE ELUCIDAR O SIGNIFICADO DO PRINCÍPIO DO SISTEMA FILOSÓFICO DE FICHTE, A SABER, A CONSCIÊNCIA-DE-SI DO EU, À LUZ DE SUA HERANÇA KANTIANA. NESSE SENTIDO, A TESE CENTRAL DA DOUTRINA-DA- CIÊNCIA FICHTIANA SERÁ CONTRAPOSTA ÀS CRITICAS FEITAS POR KANT À POSSIBILIDADE DE UM CONHECIMENTO EFETIVO DO EU, MAIS ESPECIFICAMENTE A PARTIR DE SUA EXPOSIÇÃO DO TEMA NO CAPÍTULO DA PRIMEIRA CRÍTICA SOBRE OS PARALOGISMOS DA RAZÃO PURA. O TEXTO SE ENCERRA COM UMA BREVE EXPOSIÇÃO DAS TRANSFORMAÇÕES QUE O CONCEITO DE APERCEPÇÃO RECEBEU NA OBRA DE FICHTE.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i9p71-90
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64770
Palavras-Chave: KANT, FICHTE,AUTOCONSCIÊNCIA
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.