Nietzsche e a morte

n. 11 (2008) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Eduardo Nasser

Resumo:

Inicialmente, desejamos investigar o significado da "reinterpretação" da morte proposta por Nietzsche, levando em consideração a rejeição da concepção de matéria em troca da hipótese das forças, a indiferença entre os reinos orgânico e inorgânico e, finalmente, a solidariedade entre perspectiva e percepção exata no "mundo morte". Em seguida, nosso foco será a análise nietzschiana do problema da morte para o homem. Trata-se de compreender o conceito de "morte voluntária", por oposição à "morte covarde, mediante um estudo das duas maneiras de "querer a morte". Veremos, enfim, como esse sentido ambivalente da morte, explicitado por Nietzsche, é um resultado imediato da relação entre o homem e o tempo.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i11p99-110

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64790

Palavras-Chave: Nietzsche,Vida,Morte,Tempo

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.