“Não se pode falar de Nietzsche, sem relacioná-lo claramente à atualidade”: O Nietzsche “francês” nas páginas da Zeitschrift für Sozialforschung” (link para n.16, no qual saiu a versão completa do artigo)
n. 15 (2010) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Autor: Ernani Chaves
Resumo:
Este artigo tem por objetivo apresentar os principais pontos da discussão ocorrida nas páginas da Zeitschrift für Sozialforschung, a revista do Instituto de Pesquisa Social, a propósito da interpretação francesa de Nietzsche, nos anos imediatamente anteriores à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Privilegia-se as resenhas publicadas na Zeitschrift, em especial as de Karl Löwith e Max Horkheimer, acerca do livro de Karl Jaspers sobre Nietzsche, publicado na Alemanha em 1936, e que recebera uma acolhida favorável nos círculos franceses ligados a Jean Wahl e à revista Recherches philosophiques. Trata-se de importante capítulo da história da recepção das idéias de Nietzsche, num momento em que sua ?loso?a estava sendo apropriada pelo nazismo.
DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i15p27-39
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64828
Palavras-Chave: Atualidade,Existencialismo,História
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.
Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.