Para a história conceitual da discriminação da mulher

n. 15 (2010) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

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Resumo:

A discriminação da mulher, longe de apresentar-se como um tema exclusivamente sociológico, encontra sua fundamentação conceitual na História da Filosofia, especialmente na filosofia de Aristóteles. Pretende-se mostrar aqui como o filósofo, a partir de seus pares conceituais metafísicos, potência/ato e matéria/forma, deriva a incompletude, a impotência, a mutilição e, por fim, a incapacidade ética e política da mulher. 

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i15p81-96

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64831

Palavras-Chave: Discriminação, Mulher, Aristóteles

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.