Uma nova antropologia. Unidade crítica e arranjo interdisciplinar na Dialética do Esclarecimento

n. 20 (2012) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Marcos Nobre, Inara Luisa Marin

Resumo:

Entre muitos outros elementos, o diagnóstico de tempo que subjaz à Dialética do esclarecimento apontava para uma perda da centralidade da Economia Política no arranjo interdisciplinar da Teoria Crítica, o que exigiu uma renovação do próprio conceito de crítica. Sob esse aspecto, a principal consequência foi a emergência de uma antropologia peculiar – entendida como transformação de elementos psicanalíticos em termos de teoria social –, colocada na base de uma nova concepção de interdisciplinaridade. Em um único artigo, não é certamente possível reconstruir esse modelo crítico, mesmo em suas linhas mais gerais, mas é pelo menos possível delinear alguns de seus elementos principais e suas relações tanto com o novo arranjo interdisciplinar e com uma nova concepção de crítica. 

 

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i20p101-122

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64863

Palavras-Chave: Teoria Crítica, Dialética do esclarecimento,

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.