A Metafísica e sua Crítica. Sobre o debate entre Jürgen Habermas e Dieter Henrich em torno da metafísica, de Volker Gerhardt

n. 21 (2013) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Fernando Costa Mattos

Resumo:

Ao traduzir e publicar esse texto de Volker Gerhardt, escrito há vinte e cinco anos, eu gostaria de chamar novamente a atenção para a polêmica em torno da metafísica que se havia estabelecido na época entre Dieter Henrich e Jürgen Habermas, culminando na publicação, por este último, de seu livro Pensamento pós-metafísico (1988).2 Em seu número XIV, estes mesmos Cadernos publicaram a minha tradução do principal texto de Dieter Henrich nesse episódio – as suas “Doze teses contra Jürgen Habermas”, de 1985 – e um artigo, de minha autoria, comentando a disputa acerca da morte ou sobrevivência (ou renascimento, se preferirem) da metafísica.3 Tendo em vista a recente publicação por Habermas do segundo volume de Pensamento pós-metafísico (2012),4 pode-se dizer que a questão continua não apenas viva, mas bastante atual.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i21p97-130

Texto Completo: http://https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64742

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.