Como continuar o que inicia: a tripla aporia revolucionária Etienne Tassin

v. 21 n. 3 (2016) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

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Resumo:

A experiência de fundação que orienta a ação revolucionária só pode ser compreendida plenamente quando aceitamos seu único aspecto incontornável: o fracasso. Conforme Arendt sustenta na obra Sobre a revolução (1963), perdidas as tradições política e/ou religiosas que outrora sustentavam os empreendimentos políticos da ação, resta apenas o próprio início como princípio e legado a ser preservado e continuado nos atos de fundação. Surge, assim, a aporia moderna de como efetivar uma experiência que tenta sustentar sua permanência com o início do novo.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p111-122

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/124513

Palavras-Chave: Arendt,início,princípio, revolução,fracasso,

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.