Crises e transformações do capitalismo - o diagnóstico de época de Friedrich Pollock

v. 22 n. 2 (2017) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Fernando Rugitsky

Resumo:

O artigo aborda os deslocamentos da interpretação de Friedrich Pollock sobre as tendências inscritas de transformação do capitalismo após a crise de 1929 e sobre as perspectivas para a emancipação. O foco recai em dois artigos do início dos anos 1930 e no famoso “Capitalismo de Estado: possibilidades e limites”, de 1941. Sua interpretação é lida no contexto da história do período e do debate contemporâneo ocorrido no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. O objetivo é aprofundar a compreensão acerca da interpretação contida no artigo de 1941, indicando semelhanças e diferenças com aquelas expostas no início dos anos 1930.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i2p111-134

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/138580

Palavras-Chave: Pollock,teoria crítica, relações de produção

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.