A forma bela e a função da imaginação estética

v. 23 n. 2 (2018) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Ana Carolina de Carvalho Belmani

Resumo:

A partir do exame da Dedução dos juízos estéticos puros, seguida de sua articulação com interpretações sobre a função especificamente estética da imaginação, apresentamos a hipótese segundo a qual a forma bela pode ser entendida como um produto da imaginação, considerada segundo o modelo imaginativo “exemplificador de regras” proposto por Hanna Ginsborg. Com isso, ponderaremos as possibilidades e implicações de admitirmos a capacidade da imaginação para produzir representações de caráter normativo. Apropriando-nos de seu modelo, pretendemos dar um passo a mais que a autora, mostrando como seu modelo é oportuno para a elucidar a noção de forma bela.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v23i2p13-33

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/149062

Palavras-Chave: forma,gosto,beleza,imaginação sem conceito

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.