MOVIMENTO SOFÍSTICO DA GRÉCIA (V E IV A. C.): O TRABALHO DE ENSINAR // DOI: 10.18226/21784612.V23.N3.5
V. 23 (2018) • Conjectura: filosofia e educação
Autor: José Sílvio Oliveira
Resumo:
Investigar a natureza do trabalho de ensinar dos sofistas na Grécia (séculos V e IV a. C.) é o objetivo deste artigo. É amplamente reconhecido o preconceito histórico-ideológico que a própria palavra sofista carrega ao longo da história da educação. Afirmamos, preliminarmente, que não vamos arrancar essa marca intrincada que, em certo sentido, assinalou o caráter dos primeiros trabalhadores do ensino na civilização ocidental. No horizonte histórico-filosófico, quando a visão cosmológica é substituída pela antropológica, são os sofistas responsáveis pelo nascimento de nova profissão: a do trabalho de ensinar. De domínio ideológico, político, econômico e vinculado ao âmbito teórico-metodológico, o problema pode ser traduzido na seguinte pergunta: Em que medida pode-se afirmar que o Movimento Sofístico, de fato, era um movimento desprezível e, portanto, aproveitara da sua obra, a educação, em favor da esfera econômica? Indagar os sofistas é perguntar qual é o sentido e os princípios da atividade do ensino em sua abrangência e complexidade histórico-teórica. Sabemos perfeitamente bem que a finalidade prática do trabalho, nessa época, era negada em todos os aspectos. Portanto, queremos responder às causas sobre o sentido, de fato, do trabalho sofístico. De caráter bibliográfico, este artigo tem (como fontes principais de pesquisa), as obras de Platão, Aristóteles, Xenofonte e Aristófanes, as secundárias, as de Werner Jaeger (2001), Henri-Marrou (1990), Mario Alighiero Manacorda (2010), Giovanni Reale (1993) e Anibal Ponce (1994). Foram consultadas também obras nacionais e internacionais.
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4832
Palavras-Chave: Sofistas, Trabalho,Educação
Conjectura: filosofia e educação
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