DA FORMAÇÃO DE NOSSAS ALMAS OU DA RAZÃO DE NOSSO STATUS: A CONCEPÇÃO DE PODER EM FOUCAULT

DISSERTATIO v. 38 (2013) • Dissertatio - Revista de Filosofia

Autor: Augusto Bach

Resumo:

O artigo pretende iluminar a significativa pesquisa de Foucault sobre o poder no fim dos anos setenta. A interação entre diversos eventos históricos, disciplinas e subjetividade fornece a dimensão da incipiente noção de biopoder em sua obra. Com o fito de compreender o objetivo maior de Foucault nesses anos (o presente), ele também faz uso da diferença estabelecida entre duas concepções de poder: o medieval poder de matar e seu contraste com a moderno poder de fazer viver. Tal disparidade coloca em xeque a constituição de nossa subjetividade, permitindo um paralelo a ser desenhado com a questão da soberania, de acordo com a tradicional concepção de poder, e o problema da segurança dos indivíduos proposta pela inovadora concepção de Foucault. Quando proposições não são coincidentes, uma janela de imaginário se abre ao nosso pensamento e, por último, a única coisa que nos resta é pensar de novo.

DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/DISSERTATIO.V38I0.8629

Texto Completo: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/dissertatio/article/view/8629

Palavras-Chave: Foucault, poder,população, história

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