A reformulação do sentido da vida a partir do iluminismo segundo Charles Taylor

DISSERTATIO v. 44 (2016) • Dissertatio - Revista de Filosofia

Autor: Michele Borges Heldt, Inácio Helfer

Resumo:

Nos capítulos 18 e 19 do livro “As fontes do Self”, Charles Taylor busca entender as origens dos principais elementos formadores da identidade contemporânea, o que lhe conduz a uma análise histórica voltada para o fim da idade média e o início da era moderna. Apesar da diversidade dos elementos formadores da identidade moral encontrados nestes períodos, uma questão aparece incomum a todos eles, qual seja: o sentido da vida.  O presente artigo visa discorrer sobre este tema e mostrar, com Taylor, que essa questão ultrapassará a compreensão sobre os desígnios divinos, naturais, racionais e de cunho utilitário, – mas não sem arrastar consigo características herdadas de cada um desses períodos – e culminará em um novo modo de pensar. Esta nova concepção, na verdade, estaria diretamente relacionada com o desenvolvimento da capacidade dos indivíduos em aceitarem suas limitações e, com isso, buscarem entender sua irremediável tendência a atribuir sentido a todas as coisas.  

DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/DISSERTATIO.V44I0.9902 Apontamentos

Texto Completo: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/dissertatio/article/view/9902

Palavras-Chave: Identidade contemporânea, idade média,sentido

Dissertatio - Revista de Filosofia

A Revista Dissertatio de Filosofia (RDF) é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pelotas. RDF publica artigos originais, estudos críticos, traduções devidamente autorizadas pelos autores e/ou representantes legais, com introdução, comentários e notas de temas relevantes na História da Filosofia, assim como resenhas. Desde 2015, a RDF começou a publicar volumes de fluxo contínuo e volumes suplementares em um mesmo número, ao invés de intercalar volumes de fluxo contínuo com números temáticos (dossiês). Em 2016, a Revista Dissertatio de Filosofia migrou para a Plataforma Open Journals (viabilizada pelo Public Knowledge Project), com o objetivo de qualificar e agilizar seus processos editoriais. Em 2017, o objetivo é intensificar o processo já em curso de internacionalização. Neste sentido, a periodicidade da revista passará a ser quadrimestral, seguindo as diretrizes dos principais indexadores internacionais.