MODERNIDADE E CRISE AMBIENTAL

DISSERTATIO v. 46 (2017) • Dissertatio - Revista de Filosofia

Autor: Antônio Carlos dos Santos, Agripino Alexandre dos Santos Filho

Resumo:

O presente artigo analisa implicações entre a modernização das sociedades e a crise ambiental, com base na Teoria Social de Jürgen Habermas, que compreende o desenvolvimento das sociedades como processo de diferenciação entre o Mundo da Vida e Sistema, mediante a aprendizagem dos sujeitos, tanto na dimensão instrumental (trabalho), quanto na dimensão comunicativa (interação), em uma perspectiva alternativa em relação à proposta de Max Weber, que prioriza em sua análise a racionalidade instrumental. Inicialmente, são analisados os conceitos de sujeito e subjetividade (racionalidade), a fim de apresentar a proposta habermasiana de uma “racionalidade comunicativa”. Na sequência, serão analisados os constructos teóricos “trabalho”, “interação”, “mundo da vida” e “sistema”, centrais na teoria social habermasiana. Por fim, serão apresentadas as ideias de Habermas sobre o desenvolvimento das sociedades em sua dupla dimensão e suas consequências para compreensão da crise ambiental contemporânea.

DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/DISSERTATIO.V46I0.10463

Texto Completo: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/dissertatio/article/view/10463

Palavras-Chave: Modernidade,Mundo da Vida, Sistema

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