Nietzsche e o niilismo. Uma experiência possível?

v. 9, n. 1 (2018) • Estudos Nietzsche

Autor: Adilson Felicio Feiler

Resumo:

O niilismo é um problema que persiste no pensamento de Nietzsche. Por mais que o filósofo alemão esclareça este problema em diversas passagens de seus escritos, ele ainda permanece obscuro. É difícil perceber em que medida o filósofo se limita apenas a diagnosticar o problema do niilismo, mediante o seu procedimento genealógico, o que já, por si, constituiria uma grande contribuição. Ao submeter o problema do niilismo ao registro do valor, o autor de Zatarustra pode te-lo radicalizado ou, mediante o amor fati, pela disposição da acolhida jubilosa, pode ter conduzido o niilismo a sua superação. Ao investigarmos o problema do niilismo, seja pelo viés de seu diagnóstico, seja pela sua radicalização, ou ainda pela sua superação, procuraremos responder em que medida é possível, teórica e psicologicamente, experienciá-lo.

Texto Completo: http://periodicos.ufes.br/estudosnietzsche/article/view/20748

Estudos Nietzsche

A revista Estudos Nietzsche é uma publicação semestral do Grupo de Trabalho Nietzsche (GT-Nietzsche) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sua proposta, alinhada à ideia que levou à criação do GT-Nietzsche, é incentivar a investigação e o debate sobre a contribuição do pensamento de Nietzsche, bem como a sua articulação com questões da atualidade. Para tanto, leva a público artigos sobre o pensamento do filósofo alemão, traduções de textos inéditos, bem como apresentações (resenhas) de obras recentes relevantes sobre Nietzsche, constituindo-se num ambiente de debate para pesquisadores especialistas da filosofia nietzschiana e numa fonte privilegiada para estudiosos interessados no pensamento do filósofo alemão. Os textos publicados seguem o exigido rigor filosófico e metodológico no que diz respeito ao tratamento dos escritos do filósofo alemão, observando aspectos como a inserção em determinados debates já estabelecidos, o atual estágio das pesquisas sobre o tema trabalhado, a periodicidade dos textos empregados do filósofo, bem como o uso de material fidedigno e já submetido à crítica, no que diz respeito às fontes, fragmentos póstumos, cartas, etc.