SOBRE ESSE GÊNERO QUE NÃO NOS PERTENCE E OS PODERES A NOS PERTENCER
V. 15 N. 2 Maio-Agosto de 2018 • Kalagatos - Philosophical Journal
Autor: Adriana Delbó Lopes
Resumo:
Partindo da ideia de que os gêneros são construções da vida humana, que como todas as demais estão limitadas a demandas culturais, neste artigo me apropriarei um pouco do que já pensou Hannah Arendt, Judith Butler, Virginie Despentes, entre outros, para pensarmos quais outras elaborações poderíamos alcançar. Essas mulheres são exemplos de que a crítica à tradição não repercute em vazios inférteis, mas o terreno e a condição para o novo. Alçar voos para além da casa e adquirir mais responsabilidades no mundo do trabalho não significou liberação. Que outrasperformances estejam por vir e que nenhum poder seja dispensado.
Abstract:
Starting from the idea that the genders are constructions of the human life which like all the others are limited to cultural demands, at this paper I’ll appropriate a little of the thought of Hannah Arendt, Judith Butler, Virginie Despestes, among others, aiming to think which other elaborations we could achieve. These women are examples of the fact that the criticism of the tradition does not resonates on infertile voids, butis the terrain and condition for the new. Flying beyond the home boundaries and take on more responsibilities in the labor world meant no liberation. That other performances are yet to come, and for that, that no power is dispensed.
ISSN: 1984-9206
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6305
Palavras-Chave: Gênero.Performances.Arendt.Butler.Despentes.
Kalagatos - Philosophical Journal
Kalagatos - Philosophical Journal - edited and maintained by the Master's Degree in Philosophy (CMAF) of the State University of Ceará (UECE), Brazil.e-ISSN: 1984-9206
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