HENRI BERGSON: METAFÍSICA E MORALIDADE PARA ALÉM DO VOLUNTARISMO ONTOLÓGICO
V. 11 N. 21 (2014): Inverno de 2014 • Kalagatos - Philosophical Journal
Autor: CATARINA ROCHAMONTE
Resumo:
O aspecto moral da metafísica da vontade de vida de Schopenhauer é denunciado pela metafísica da vontade de poder de Nietzsche. Enquanto Nietzsche enxerga relações de poder em toda e qualquer ação dita moral, Schopenhauer afirma a existência de ações genuinamente morais. Concordamos com Schopenhauer que a compaixão seja o fundamento da moralidade, mas não aceitamos a sua definição do que seja essa emoção. Foi na encruzilhada desses dois voluntarismos ontológicos que enxergamos na filosofia de Bergson um meio termo mais lúcido e a possibilidade de levar a metafísica adiante.
Abstract:
The moral aspect of the Schopenhauer’s metaphysicsof the will to life is denounced by the Nietzsche’smetaphysics of the will to power. As Nietzsche seespower relations in any action taken as moral,Schopenhauer asserts the existence of genuinely moralactions. We agree with Schopenhauer that compassionis the foundation of morality, but we do not accept hisdefinition of what is this emotion. It was at thecrossroads of those two ontological voluntarisms thatwe saw the philosophy of Bergson as a medium termmost lucid and the possibilidade to carry on themetaphysics.
ISSN: 1984-9206
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6100
Palavras-Chave: Schopenhauer, Nietzsche, Bergson, Metafísica, Moral
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