LEGITIMIDADE DO PODER E RESITÊNCIA EM THOMAS HOBBES E JOHN LOCKE
V. 10 N. 20 (2013): Verão de 2013 • Kalagatos - Philosophical Journal
Autor: JULIANO CORDEIRO DA COSTA OLIVEIRA
Resumo:
Debateremos a legitimidade do poder e a possibilidade da resistência em Thomas Hobbes e John Locke. Em Hobbes, com a sociedade civil, podemos estabelecer conceitos como justo e injusto. Já em Locke atingimos as leis ainda no estado de natureza. Entretanto, como não há, no estado de natureza, um poder político constituído, há sempre a possiblidade de um homem atacar o outro. Em Locke, o Estado não é tão soberano como em Hobbes. Este enfatiza o caráter absoluto do Estado; aquele os limites do próprio Estado e o direito à desobediência civil, caso o Estado viole o direito natural.
Abstract:
We will discuss the legitimacy of power and thepossibility of resistance in Thomas Hobbes and JohnLocke. In Hobbes, civil society, we can establishconcepts as fair and unfair. Locke already reached lawsstill in a state of nature. However, as there is in thestate of nature, constituted a political power, there isalways the possibility of a man attacking another. InLocke, the state is not as sovereign as in Hobbes. Thisemphasizes the absolute character of the state, thatthe limits of the State and the right to civil disobedienceif a state violates the natural law.
ISSN: 1984-9206
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6082
Palavras-Chave: Hobbes, Locke, Legitimidade, Resistência
Kalagatos - Philosophical Journal
Kalagatos - Philosophical Journal - edited and maintained by the Master's Degree in Philosophy (CMAF) of the State University of Ceará (UECE), Brazil.e-ISSN: 1984-9206
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