UMA LEITURA POSSÍVEL DA TEORIA DO ROMANCE: A SUBVERSÃO EM FACE DO PRESENTE E A NEGAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DO HELENISMO
V. 6 N. 12 (2009): Verão de 2009 • Kalagatos - Philosophical Journal
Autor: ANTONIO VIEIRA DA SILVA VIEIRA DA SILVA
Resumo:
O presente trabalho tem como foco a discussão em torno do adjetivo romântico imputado ao Lukács da Teoria do romance por Michel Löwy. Para tanto, recorro às divergências e convergências da leitura do jovem Lukács com Hegel, no tocante as formas da grande épica e sobre o solo histórico que dá vida à epopéia e ao romance. Se de um lado Lukács assume de Hegel as categorias estéticas, por outro, se afasta da concepção positiva da sociedade moderna do autor da filosofia do direito. Por fim, retorno ao adjetivo romântico e suas determinações para daí refutar a nostalgia romântica de Lukács em relação à epopéia, atribuída por Löwy.
Abstract:
The present work has like focus the discussion around the romanticadjective imputed by Michel Löwy to Lukács in Theory of Romance.Therefore, I run over the divergences and the convergences ofreading of the young Lukács and Hegel, regarding to the forms ofgreat epic and the historic ground that gives life to the epopee andromance. If on one hand, Lukács assume the Hegelian aestheticscategories, on the other hand, he removes himself from the positiveconception of a modern society from the author of Philosophy ofRight. At last, I return to the romantic adjective and itsdeterminations to refute from there the romantic nostalgia of Lukácsrespecting to the epopee, attributed by Löwy.
ISSN: 1984-9206
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5949
Palavras-Chave: Teoria do romance. Romance. Epopéia. jovem Lukács. Hegel
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