A GUERRA EM MAQUIAVEL: UMA ANÁLISE FILOSÓFICA DE APROPRIAÇÕES TEÓRICAS FEITAS PELAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

PROMETEUS ANO 7 VOLUME 7 NÚMERO 16 • Prometeus: journal of philosophy

Autor: Flávia Benevenuto, Flávia de Ávila

Resumo:

Maquiavel, ao afirmar que a principal atividade do governante é a guerra, sugere fazê-lo de forma definitiva. A guerra pode ser a ocasião que mais põe à prova o poder do governante. Dela ele sai fraco ou digno de glória. Seu poder, no entanto, não se constrói necessariamente por ser o mais forte, mas por ser o “melhor”. Melhor por efetivar os objetivos próprios de um governante e que dizem respeito à conquista e à manutenção do poder. O simples uso da força, mais especificamente, da violência, está longe de ser o meio mais eficaz para efetivá-los. Segundo Maquiavel, encontramos uma espécie de divisão pontual dos afazeres do governante ao lidar com a guerra, sugerindo haver duas maneiras de guerrear: “com obras” ou com a “mente”. Destas formas de guerrear surgem questionamentos sobre sua atualidade em relação ao uso da força nas Relações Internacionais. Portanto, o objetivo deste trabalho é explicitar esses modos de guerra no pensamento de Maquiavel e suas possíveis implicações para a discussão na contemporaneidade das Relações Internacionais.

Texto Completo: https://jornaisdesergipe.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/2359

Prometeus: journal of philosophy

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