HANNAH ARENDT E A DIMENSÃO POLÍTICA DA AUSÊNCIA DE PENSAMENTO: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DO CASO EICHMANN

Revista Ideação - V.1 N. 42 (2020) • Revista Ideação

Autor: Aline Matos da Rocha

Resumo:

Este artigo parte de uma leitura da obra “Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal”, de Hannah Arendt, buscando compreender a relação que se estabelece entre ausência de pensamento e a sua consequente dimensão política, entendida desde a relação (responsável) do indivíduo com o mundo (com)partilhado com uma comunidade plural. Através da companhia de Arendt, analisaremos a hipótese de que se Eichmann tivesse estabelecido outra relação com o pensamento, o mal existiria (o Nazismo era um fato), porém ele seria uma das pessoas que diriam não, ou conseguiriam se questionar: qual a dimensão política da minha adesão ao Regime do Terceiro Reich? Quem cultiva a atividade de pensar se impõe limites e estabelece empatia com o mundo plural, no qual somos sempre responsáveis. 

Texto Completo: http://periodicos.uefs.br/index.php/revistaideacao/article/view/5287/4770

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