Totalitarismo, Direitos Humanos e Biopolítica: nos passos de Hannah Arendt

Inquietude, v. 2, n. 2 (2011) • Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG

Autor: Elivanda Oliveira Silva

Resumo:

Como crer na eficácia dos direitos humanos, depois que presenciamos, perplexos, a transformação do homem em um mero animal, nos campos de morte dos governos totalitários? Como apelar para as declarações de direitos humanos que têm nas suas cláusulas o direito à vida e a proclamação da igualdade para todos, quando nos deparamos com o ser humano tratado na sua mais abstrata nudez? Dado esse caráter de descartabilidade da vida, os fundamentos dos direitos humanos devem ser repensados, uma vez que o direito à vida, dito sagrado e inalienável, não consegue amparar o “homem real”, o qual, na modernidade, sofreu com a descartabilidade e superfluidade, demonstrando que o homem protegido pelos direitos humanos é uma abstração. Nossa análise sobre o fenômeno totalitário e a crise dos direitos humanos, tem como pressuposto as esclarecedoras reflexões de Hannah Arendt na terceira parte de Origens do totalitarismo (1951), e também as reflexões de Giorgio Agamben, contidas em sua obra Homo sacer I: o poder soberano e a vida nua (2007).

ISSN: 2177-4838

Texto Completo: https://drive.google.com/file/d/0B4AeuuKw4oJncFdQeWxaeEEwNU0/view

Palavras-Chave: totalitarismo; campos de concentração; direitos humanos; biopolítica; apátridas.

Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG

Indexada na QUALIS como B4, a Inquietude é a revista científica (ISSN 2177-4838) dos estudantes de graduação e pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Trata-se de um periódico acadêmico semestral que publica textos filosóficos inéditos: artigos, traduções, resenhas e entrevistas.