"Estado e Saúde": sobre a politização da medicina

Inquietude, v. 1, n. 1 (2010) • Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG

Autor: Pedro Henrique Labaig

Resumo:

O artigo, baseado essencialmente na leitura das obras de Michel Foucault e Giorgio Agamben, trata do surgimento das “políticas médicas” como evidência de uma virada crucial da política no Ocidente, a saber, a politização da vida biológica. O dado biológico que, na Antiguidade era separado da vida política, torna-se no período moderno o núcleo em torno do qual se erguem os novos paradigmas políticos. A invenção da sociedade de massas, a politização e a socialização – ao invés de uma elitização ou individualização – da medicina representam uma resposta a uma demanda político-econômica exclusivamente moderna. O trabalho visa vincular esta politização da vida natural à politização da medicina no século XVIII, e apresentar os regimes totalitários aparecidos no século XX como fruto e possibilidade mais radical desta biopolítica.

ISSN: 2177-4838

Texto Completo: https://drive.google.com/file/d/0B4AeuuKw4oJnQ2pzUzBpT2Y3ekk/view

Palavras-Chave: nosopolítica; políticas médicas; politização da vida; totalitarismo.

Revista Inquietude - Revista dos Estudantes de Filosofia da UFG

Indexada na QUALIS como B4, a Inquietude é a revista científica (ISSN 2177-4838) dos estudantes de graduação e pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Trata-se de um periódico acadêmico semestral que publica textos filosóficos inéditos: artigos, traduções, resenhas e entrevistas.