A transformação de uma filosofia terapêutica à institucionalização

v. 10, n. 2 (2018) • Synesis: Revista do Centro de Teologia e Humanidades da Universidade Católica de Petrópolis

Autor: Cesar Augusto Veras, Pedro Pereira Borges

Resumo:

O presente trabalho visa contribuir na elucidação no modo de ver e pensar a filosofia - de modo particular o período clássico - que não se separa da história do desenvolvimento do Ocidente. O objetivo geral estabelecido consiste em verificar o processo de transformação da filosofia antiga, esta que surge com questionamentos terapêuticos e acaba se institucionalizando, tendo de responder aos ditames do estado. Quanto ao método, o que será usado para fins deste trabalho será o indutivo-dedutivo. Quanto à metodologia adotada, esta será de caráter bibliográfico, ou seja, será feito um levantamento em referências bibliográficas disponíveis para todos, publicadas pelos diversos meios disponíveis, isto é, impresso ou virtual, sem prejuízo à produção do conhecimento. Frente a esse objetivo, foram possíveis chegar a algumas considerações. Dentre elas, pode-se destacar três pontos, sendo eles: 1) A crise do pensamento filosófico tem suas motivações já na era clássica; 2) As ideias que perpassam a filosofia clássica são fruto de um constante processo de síntese, reformulação e inovação a partir daquilo que ora fora pensado. 3)Por fim, o papel do filósofo consiste em pensar aquilo que já fora pensado e repensar quantas vezes forem necessárias com o objetivo de chegar à verdade e oferecer caminhos frente as dificuldades encontradas no cotidiano da vida. Nesse sentido, a filosofia pode ser vista também como a história do desenvolvimento do modo que o ser humano pensa, age e se desenvolve, estando ela unida a todos os aspectos relacionados a este sujeito e não fragmentada e restrita apenas a comentar autores e textos dentro de um escritório.

 

Texto Completo: http://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/1600

Palavras-Chave: Autoconhecimento,Filosofia como modo de vida,

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