A erótica do jovem Hegel

vol. 47, n. 1 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Fabiano de Lemos Britto

Resumo:

Embora o lugar que se privilegiou, na análise do papel do desejo na autoconsciência em Hegel, seja a Fenomenologia do Espírito, ao se deslocar para os textos de juventude, em especial os fragmentos teológicos escritos entre 1794 e 1798, foi encontrada uma série de tensões entre desejo, positividade e totalidade que informam sobre os impasses que o sistema hegeliano teve de enfrentar, para se constituir. Esse enfrentamento, olhado do ponto de vista da ênfase na mesmidade – e não como pretendem os comentadores que se fundamentam na Fenomenologia, na alteridade –, se constitui como um empreendimento não apenas de autoformação, mas de autofruição erótica. O artigo propõe, através de um detalhamento daquilo que, em Hegel, levaria a Freud, uma investigação sobre os sentidos do sofrimento desejante na pré-história da filosofia especulativa.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240006

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/13792

Palavras-Chave: Hegel, Erotismo, Filosofia da religião

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