Os "lugares de memória" como valores históricos e espirituais da regeneração da cultura do Cazaquistão

vol. 47, n. 2 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Farida Mussatayeva; Zaure Malgarayeva; Meruyert Issayeva

Resumo:

A memória nacional do Cazaquistão caiu no esquecimento, durante os 70 anos de regime soviético, o que levou à ameaça de perda parcial do patrimônio cultural nacional. A política colonial russa impediu a visita a lugares sagrados, como tradição, para honrar os antepassados e perpetuar a memória nacional. Quando o Cazaquistão se tornou independente, a memória histórica perdida foi restaurada pela formação da ideologia espacial e constituiu uma "canonização nacional" espontânea. Os iniciadores da renovação dos lugares de memória no país, incluindo os locais sagrados, foram os descendentes dos antepassados sagrados e os cidadãos patriotas. Em 2017, o Estado adotou o programa Rukhani Zhangyru, que visa à restauração de locais históricos com potencial para o desenvolvimento da consciência nacional e a unificação nacional em torno da história viva. A esse respeito, o principal objetivo deste trabalho é estudar os pontos de crescimento de uma nova ideologia espacial, na paisagem cultural do Cazaquistão. Os autores propõem uma classificação de tipos de lugares sagrados que contribuirá para a unificação de todas as camadas de identificação nacional num único todo.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n2.e02400173

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/15164

Palavras-Chave: Lugares sagrados, "Lugares de memória", Comemoração, Ideologia do espaço, "Memória da estepe"

Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

A Trans/Form/Ação (Qualis A1) é uma revista vinculada ao Departamento de Filosofia e Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Unesp. Com submissão e publicação em fluxo contínuo, tem por objetivos publicar artigos de filosofia (ou de relevância filosófica) e promover debate e interlocução de ideias e textos entre pesquisadoras/es do Brasil e do Exterior. Os textos submetidos são avaliados na modalidade revisão por pares duplo-cego.

Além do Portal de Periódicos da FFC, a revista está indexada em bases como SciELORedalycWeb of Science, Scopus, Redib, Diadorim, Ebsco, Google Scholar, LatinrevLatindex, DOAJ, Philpapers, ClaseAcademia.edu. A revista também nas redes sociais Facebook e Instagram.