Tempo maquínico: contribuição para uma ritmologia do Capital

vol. 47, n. 3 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Guilherme Foscolo

Resumo:

Trata-se de pensar o ritmo da modernidade como resultado da dinâmica sociotécnica do Capital. Argumenta-se que a contínua transformação dos meios de produção e a disseminação de novas tecnologias tornam cada vez mais sintomáticas sensações de aceleração e estagnação – as quais reportam a um mesmo regime de temporalidade, aqui nomeado de “maquínico”. Atribui-se à sociotécnica capitalista um efeito específico de programação dos nossos corpos, sensações e percepção. Por fim, propõe-se a análise de Stimmungen como uma ferramenta teórica que poderia facilitar a detecção de respostas estéticas úteis para a caracterização de distintos regimes sociotécnicos/de temporalidade.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n3.e02400214

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/15841

Palavras-Chave: Ritmo, Modernidade, Estética, Stimmung, Filosofia da História

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