Ontologia social e teoria crítica: em torno do diagnóstico de experiências sociais negativas

vol. 47, n. 6 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Leonardo da Hora PEREIRA

Resumo:

O que significa afirmar que uma sociedade produz experiências sociais negativas? De um ponto de vista de ontologia social, qual a imagem ou figuração da sociedade pressuposta em tal diagnóstico? O presente artigo visa a enfrentar tais questionamentos, por meio da reconstrução de alguns modelos teóricos e, em particular, de alguns modelos críticos. Metodologicamente, trata-se de partir da forma como cada modelo diagnostica experiências sociais negativas, a fim de melhor se refletir sobre como há diferentes possibilidades de se entender o social. Este texto está dividido em três partes. Na primeira, com foco na teoria social clássica, abordam-se os tratamentos dispensados por Durkheim e Marx ao fenômeno do suicídio, além de se trabalhar o conceito de alienação, no segundo. Em seguida, no âmbito da teoria crítica frankfurtiana, expõe-se como tanto o modelo de Adorno quanto o de Honneth podem ser lidos como tentativas de enfrentar o problema do sofrimento social, no seio das sociedades modernas. Por fim, num terceiro momento, analisa-se o modo como as experiências sociais negativas são articuladas à ideia de crítica radical por Luc Boltanski. Tal perspectiva será apresentada como uma alternativa ao modelo honnethiano na superação de desafios que se colocam ao campo da teoria crítica, na atualidade.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.5072/0101-3173.2024.v47.nPara%20publicar.p%25p

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/15940

Palavras-Chave: ontologia social, Teoria Crítica, patologias sociais, experiências sociais negativas

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