A composição da experiência em Paranoid Park de Gus van Sant
Viso · Cadernos de estética aplicada N° 6 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada
Autor: Lucianno Gatti
Resumo:
O artigo aborda a questão da composição da experiência a partir da forma narrativa do filme Paranoid Park> de Gus Van Sant. O significado da experiência com o desconhecido para o herói adolescente de Van Sant não é abordado do ponto de vista de um rito de passagem para a vida adulta, mas como uma forma específica de experiência nesta fase da vida. O modo como esta experiência é constituída é, por sua vez, indissociável do modo como ela é narrada. É esta correlação de experiência e narração que configura um modo peculiar de entrelaçar enredo e imagens que caracteriza o modo de filmar de Van Sant.
Abstract:
The article deals with the relations between composition of experience and narrative form in the film Paranoid Park by Gus Van Sant. The meaning of the experience with the unknown for the adolescent hero of Van Sant is not addressed in terms of a rite of passage into adult life, but as a specific form of experience at this stage of life. How this experience is made is, in turn, inseparable from the way it is told. It is this balance of experience and narration that sets up a particular manner of interweaving plot and images that characterizes Van Sant’s way of filming.
Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=48
Palavras-Chave: cinema, experiência , narrativa , Van Sant, c
Viso: Cadernos de Estética Aplicada
viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.