Crítica, arte e Bildung no Frühromantik
Viso · Cadernos de estética aplicada N° 9 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada
Autor: Guilherme Foscolo
Resumo:
A radicalização da crítica em Friedrich Schlegel parece colocar-nos diante do problema da objetividade da crítica de arte: se o julgamento a respeito da qualidade no âmbito da arte deve ser orientado por uma teoria, os conceitos a fundamentar tal teoria devem ser válidos universalmente. O problema está justamente nesta fundamentação – uma vez que a razão desvelou-se órgão cognitivo insuficiente, fica patente sua incapacidade em submeter todas as obras de arte ao tribunal por ela mesma instituído. Schlegel não parece assumir a partir daí que toda crítica estética seja tão somente – subjetiva. No entanto, uma vez rejeitada a possibilidade de crítica objetiva, ficamos com a seguinte pergunta: que tipo de crítica é ainda possível? O presente artigo pretende-se uma reflexão sobre o exercício de uma crítica que deve transitar, portanto, entre objetividade universal e subjetividade radical.
Abstract:
Radicalization of criticism in Friedrich Schlegel seems to bring forth the problem of objectivity in art criticism: if the judgment on what regards quality in art should be carried out by means of a theory, the concepts to root such a theory should be universally valid. The problem is precisely in such foundation – since reason has unmasked its own insufficiency as a cognitive organ, it also reveals its own incapacity in subduing all works of art to the tribunal established by reason itself in the first place. Schlegel does not seem to assume from there that all criticism should be only – subjective. Notwithstanding, once ruled out the possibility of objective criticism, we are still stuck with the question: what kind of criticism is left? This paper intends to be a reflection on the exercise of a criticism that struggles between universal objectivity and radical subjectivity.
Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=74
Palavras-Chave: art criticism, Early German Romanticism, Fri
Viso: Cadernos de Estética Aplicada
viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.