Conferências

 

Silvia Federici (conferência virtual) – 11/10, 19h15 | Teatro Goiânia

Intelectual militante de tradição feminista marxista autônoma, Federici confirmou participação presencial em nosso encontro, que será realizado entre 10 e 14 de outubro em Goiânia/GO. Nascida na cidade italiana de Parma em 1942, mudou-se para os Estados Unidos em 1967, onde foi cofundadora do International Feminist Collective (coletivo internacional feminista), participou da Wages for Housework Campaign (Campanha por um salário para o trabalho doméstico) e contribuiu com o Midnight Notes Collective (coletivo notas da meia-noite).

Durante os anos 1980 foi professora na Universidade de Port Harcourt, na Nigéria, onde acompanhou a organização feminista Women in Nigeria (Mulheres na Nigéria) e contribuiu para a criação do Committee for Academic Freedom in Africa (comitê para a liberdade acadêmica na África). Na Nigéria, pôde ainda presenciar a implementação de uma série de ajustes estruturais patrocinada pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial. Atualmente, Silvia Federici é professora emérita da Universidade de Hofstra, em Nova York.

É autora de Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista, Reencantando o mundo: feminismo e a política dos comuns, entre outros.

Filomeno Lopes – 12/10, 19h15 | Teatro Goiânia

Os Palop: entre  crise de consciência histórica e o imperativo da cultura da paz

Filomeno é nascido na Guiné-Bissau, jornalista da Rádio Vaticano e Doutor em Filosofia e Ciências de Comunicação Social. É autor de importantes obras sobre a Filosofia Africana como “Filosofia em volta do fogo” (2001), “Filosofia sem feitiço” (2004), “E Se a África desaparecesse do Mapa Mundo?, Uma reflexão filosófica” (2009), “Da mediocridade à excelência: reflexões filosóficas de um imigrante africano” (2015), “Filodramática: os Palop, entre a filosofia e a crise de consciência histórica” (2019) e “Non amo i razzisti dilettanti” (2020).

Ailton Krenak (conferência virtual) 14/10, 9h | Teatro PUC-Goiás

Antropocênica

ativista indígena da etnia Krenak, fundou em 1988 a União das Nações Indígenas e, em 1989, o movimento Aliança dos Povos da Floresta. Atualmente, dirige o Núcleo de Cultura Indígena (Reserva Indígena Krenak, médio Rio Doce, MG). É Jornalista e escritor, com livros e artigos publicados em diversas línguas, além do português. Autor de “Ideias para adiar o fim do mundo”, “O amanhã não está à venda”, “A Vida Não é Útil” e “Lugares de Origem”.

Em 2016, recebeu o título de Professor Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde leciona as disciplinas “Cultura e História dos Povos Indígenas” e “Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais”, no curso de especialização. Também é pesquisador convidado da Cátedra Calas-IEAT-UFMG, questionando a lógica urbana e o especismo humano, com a pesquisa “A Vida é Selvagem”. Roteirista e apresentador das séries de TV: Índios no Brasil (1998/99, MEC – Vídeo nas Aldeias); série Taru Andé – o encontro do céu com a Terra (Canal Futura, 2007). Apresentador da série Fronteiras Fluídas (Noctua/Ancine, 2018).

Françoise Vergès (conferência virtual) 14/10, 10h | Teatro PUC-Goiás

Teórica e ativista feminista, antirracista e anticapitalista. A inestimável educação que Vergès recebeu de pais militantes anticoloniais, comunistas e feministas e de pessoas da ilha da Reunião, uma (pós)colônia francesa no Oceano Índico, ancorou seu trabalho nas lutas pela educação e pelo desmantelamento do patriarcado, racismo e imperialismo. Entre suas publicações, destacamos as últimas, de 2021: “Uma teoria feminista da violência: Por uma política antirracista da proteção” e “De la violence coloniale dans l’espace public”.

 

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